Andreas Antonopoulos defende Bitcoin: “Não está em um espiral de morte”


Andreas Antonopoulos, um dos especialistas mais respeitados no mercado das criptomoedas, diante de inúmeros relatos sobre um potencial ‘espiral da morte’ do bitcoin, disse que esse acontecimento é improvável, conforme um vídeo explicativo em seu canal no Youtube no início deste mês.

Críticas recentes sobre o fim dos dias para o bitcoin tem feito com que Antonopoulos se ocupe em abordar tal situação.

Mas o que é um ‘espiral da morte’? Antonopoulos explica que esse suposto fenômeno é uma situação na qual a dificuldade da rede não se reajusta após 2016 blocos (o que dura mais ou menos uma semana).

Isto acontece porque o poder de hash da rede nesta situação cai rapidamente em razão de os mineradores deixarem o espaço devido a uma queda na lucratividade.

Para elucidar, antes disso, os mineradores encontram um bloco cheio de transações a cada dez minutos. Depois de 2016 blocos extraídos, a rede reajusta automaticamente a dificuldade de mineração.

Ela faz isso porque se houver menos hashes de energia na rede, os mineradores podem minerar Bitcoin com menor dificuldade, e se houver mais hashes de energia eles então podem minerar o criptoativo com maior dificuldade.

E é partir daí que entra as explicações técnicas da Antonopoulos sobre um improvável espiral da morte.

“Algumas pessoas presumem que se [espiral da morte] acontecer, então muitos mineradores dirão: ‘ok, eu não estou mais lucrando porque a taxa de hash caiu 50%, então eu vou desligar minha mineradora’. Isso fará cair ainda mais e tudo ficará mais lento, caindo devagar e a dificuldade nunca se ajusta”, explicou o especialista.

No entanto, segundo ele, é improvável que esse fenômeno se materialize no protocolo Bitcoin porque os mineradores operam com uma estratégia de longo prazo.

As maiores mineradoras de bitcoin e criptomoedas obtém eletricidade e equipamentos que podem ser usados ​​por anos. Desta forma, os mineradores não dependem dos operadores da rede para atender suas demandas, especialmente em regiões como a China.

Naquela localidade, diz a CCN, muitos centros de mineração operam devido à eletricidade barata e ao clima frio —  as fazendas de mineração precisam garantir um fornecimento de eletricidade a longo prazo para manter suas instalações.

Hash do Bitcoin

As mineradoras, portanto, buscam naturalmente resultados de médio a longo prazo em vez de curto prazo.

Assim, se o poder hash do Bitcoin cair e sua extração se tornar menos lucrativa, à medida que seu preço cair, as mineradoras provavelmente continuarão a operar até que o criptoativo se recupere em valor e a mineração torne-se rentável novamente.

“Parte da razão pela qual é improvável que isso aconteça é que os mineradores têm uma perspectiva de longo prazo, o que significa que eles têm investimentos em equipamentos e eletricidade em planos de longo prazo. Portanto, se tiverem que esperar meses para se tornar rentáveis novamente, eles não estarão desligando seus equipamentos”, disse o especialista.

De acordo com o site, um ‘espiral de morte’ pode ocorrer em uma rede blockchain pública — e já ocorreu com algumas criptomoedas antes. Mas, se o poder de hash da rede Bitcoin e as possíveis situações ditas por Antonopoulos forem considerados, o fenômeno é altamente improvável.


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